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“Duas mil toneladas de amêndoa é a primeira meta da MIGDALO” in Voz do Campo.

Atualmente a procura de amêndoa é superior à produção, mas há grandes investimentos pelo mundo fora, o que pode significar uma redução de preços.

Atualmente a procura de amêndoa é superior à produção, mas há grandes investimentos pelo mundo fora, o que pode significar uma redução de preços. Por isso, um dos sócios da MIGDALO, Vasco Sevinate Pinto alerta que é um desafio nos próximos anos criar valor a commodity da amêndoa do Alentejo.

Já não é o primeiro projeto de produção naquela região, mas é o primeiro a anunciar que quer cobrir toda a fileira, com as obras a correrem a bom ritmo e o primeiro pomar plantado há já três anos. Falamos da MIGDALO, um sonho que começou a ser delineado por Armando Sevinate Pinto, concretizado agora pelos seus filhos e sobrinhos.

A MIGDALO tem já instalado um amendoal com 30 hectares e outro com pouco mais de 40, prevendo se ainda instalar no futuro outro de 50. O grande objetivo é que metade da matéria-prima seja de produção própria. Ao segundo ano a produção foi já superior à média nacional, o que abre boas perspetivas.

O investimento está a ser feito em amêndoa mediterrânica de casca dura porque os mentores do projeto reconhecem-lhe potencialidades que não identificam noutros tipos de amêndoas. Mas este não é um processo fechado, a procura e experimentação continua, apesar do investimento já feito se baseie em duas variedades “Soleta” e “Belona”, outras como a “Lauranne” também fazem sentido e vão entrar nas próximas plantações.

Porém, sem o porta-enxerto a variedade não quer dizer nada, o porta-enxerto é ponto essencial, por isso, nas reuniões com os viveiros o assunto é debatido até ao ínfimo pormenor dado que as condições de clima e drenagem são muito específicas.

A sociedade tem recebido inúmeros contactos de pessoas interessadas em instalar amendoais, também em perceber como funciona o projeto e com o que podem contar da parte da MIGDALO, tanto da parte do apoio técnico como das garantias de escoamento. Por isso, até final do ano está a ser preparado um modelo de parceria com os fornecedores, que vai para além do simples fornecimento de matéria-prima.

Um dos objetivos da MIGDALO é dentro de 8 anos ter mais ou menos 1500 hectares de amendoal para trabalhar. Vasco Sevinate Pinto refere também que muitas oportunidades irão surgir, como particulares para produções próprias, outras para trabalhar com produções de produtores já instalados, não esquecendo de sublinhar que a MIGDALO é a primeira.

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Uma aliança estratégica que permite aumentar significativamente os volumes de produção de amêndoas de qualidade e alargar consideravelmente as oportunidades de comercialização e distribuição internacional deste produto mediterrânico tão procurado pelos atuais consumidores.
As amendoeiras em flor dão que falar numa reportagem da RTP, que faz um panorama da amêndoa no Alentejo e aprofunda o tema nas instalações da Migdalo.